QUEM SOMOS








ASSOCIAÇÃO CULTURAE MONUMENTUM


A Associação Culturae Monumentum é uma Associação Cultural e Educacional constituída com o objetivo de resgatar e preservar o patrimônio histórico-cultural, seja ele material ou imaterial.
A preservação da memória histórica implica na busca e no resgate da própria história, possibilitando uma valorização dos elementos que foram essenciais para a construção das estruturas que temos hoje. Mais do que isso, essa valorização possibilita o reconhecimento da importância de diversos setores da sociedade na construção de um patrimônio material e imaterial que deve ser mantido e constantemente apresentado à toda sociedade, sendo essa entendida como a finalidade máxima de todo patrimônio: seu retorno social


A história não é uma mera disciplina, objeto de estudo dos historiadores, mas um conhecimento imprescindível para o conjunto da sociedade, perpetuando a autoconsciência coletiva. Entretanto, o relato histórico não recupera a totalidade do passado, porque este foi uma experiência perdida, a história não pode relatar o que aconteceu, mas falar sobre o que aconteceu. O relato do historiador é sempre subjetivo, preconcebido pelo narrador e seu público. A história é uma interpretação do passado, exposto numa narrativa que tece uma trama dos acontecimentos e é sempre transitória. (MONTALVÃO, 2003, p.125).

Nossa memória só funciona bem por termos a capacidade de esquecer. Em uma das obras de Le Goff, “História e memória: escrita e literatura”, o autor descreve a memória como sendo a capacidade de conservar certas informações. Remete, em primeiro lugar, a um conjunto de funções psíquicas, graças às quais o homem pode atualizar impressões ou informações passadas, que ele representa como passadas (2003)
A Memória histórica, em seu contexto inicial, se solidifica como uma presença do passado. A memória é nada menos que uma forma de construção intelectual que se liga a uma representação delimitada do passado, mas que nunca é somente a de um indivíduo, mas de um ser inserido diante de um contexto familiar, social, diocesano. Conforme nos orienta Henry Rousso:

[...] seu atributo mais imediato é garantir a continuidade do tempo e permitir resistir à alteridade, ao ‘tempo que muda’, as rupturas que são o destino de toda vida humana; em suma, ela constitui – eis uma banalidade – um elemento essencial da identidade, da percepção de si e dos outros.(ROUSSO, 1998, pp.94-95)

Infelizmente, deparamo-nos hoje com uma sociedade que tende cada vez mais a ignorar e esquecer desses importantes elementos históricos, não levando em consideração a importância que os mesmos tiveram. Contudo, atualmente, vemos o Patrimônio Cultural brasileiro receber uma certa atenção especial derivada das mais variadas esferas sociais. Isso advém da criação e reformulação das leis, haja vista, o Decreto-Lei 25 de 1937, o Artigo 216 da Constituição Federal de 1988, ambos no nível federal.
Preservar o patrimônio histórico da sociedade, sua memória, é atualmente possível  por meio da criação de conselhos e/ou organizações não governamentais, ONGS, que visam à aplicação das leis, a salvaguarda dos bens culturais existentes, das maneiras mais diversas em nosso país, e, de forma especial, o processo de reconhecimento e valorização da cultura, seja ela material ou imaterial.
A sociedade brasileira hoje está mais atenta, ainda que temos uma longa jornada a frente, mas ligada a um Poder Público atentos e conscientes ao dever de proteger e transmitir às futuras gerações os bens culturais “portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira” (Art. 216/1988). Isso nos traz um alento positivo e relevante ao se verificar a alteração positiva na preservação cultural do cenário brasileiro em que nos encontramos.
Com a Constituição Brasileira em 1988, o conceito de Patrimônio Cultural ganhou um novo aspecto, uma nova cara, em que se sobrepõe de maneira mais relevante a nova dimensão de memória e vida patrimonial. 

Le Goff (1990), em seu livro História e memória, salienta que “como o passado não é a história, mas o seu objeto, também a memória não é a história, mas um dos seus objetos e [...] um nível elementar de elaboração histórica.” (LE GOFF, 1990, p.50). Desta maneira os pesquisadores atentaram para aproximação da memória com os fenômenos sociais. Juntamente considera-se o potencial como objeto de pesquisa de certas culturas, a memória para reconstruir os fatos históricos a partir das ressignificações pessoais.
É importante, nesse último aspecto, reestabelecer vínculos culturais não apenas materiais como também humanos, resgatando antigos contatos históricos que foram relegados a um segundo plano ou até mesmo esquecidos. 
Entendemos como patrimônio imaterial as memórias vivas das pessoas, povo; memórias essas que podem ser recuperadas e preservadas por meio da História Oral. Urge a coleta de dados, a realização de entrevistas e pesquisas para que a riqueza histórica viva em nosso meio não venha a se perder.
Não obstante, conforme Peter Burke, os historiadores se interessam ou precisam se interessar pela memória, considerando dois pontos de vista: como fonte histórica e como fenômeno histórico. Sob o primeiro aspecto, além de estudarem a memória com fonte para a história, os historiadores devem elaborar uma crítica da reminiscência, nos moldes da operação de análise dos documentos históricos.

    MISSÃO| como atuamos

Desenvolver o resgate, a preservação e conservação da Memória Histórica Brasileira, seja ela material ou imaterial, com objetivo de promover e atender as mais diversas necessidades de seus parceiros por meio de ações que valorizem o avanço da cultura e da educação.

    VISÃO | onde queremos chegar

Valorizar a pessoa enquanto sendo um agente de transformação cultural, tornando-se uma marca de referência no mercado brasileiro proporcionando satisfação para todos seus clientes e parceiros, tornando a cultura acessível à toda sociedade.

   VALORES  | o que nos move

Integridade – compreendida como sendo aspectos éticos e morais que devem nortear todo desenvolvimento das atividades;
Comprometimento – dedicação completa aos anseios e objetivos dos nossos parceiros, afim de contribuir efetivamente com os mesmos;
Inovação – desenvolver métodos inovadores para resgatar e preservar a história material e imaterial que constitui nosso patrimônio cultural;
Qualidade – criar um modelo de excelência que sirva de guia para alcançarmos os melhores resultados, atendendo assim aos interesses dos nossos parceiros, fidelizando-os.


O que pretendemos

Estamos deveras unidos na vontade de resgatar e preservar a memoria histórica de uma sociedade por meio de trabalhos de campo e conteúdos culturais que cheguem até as pessoas de forma sistemática, simples e agradável.
Buscamos então...
Formação online 
Trabalhos de conservação e restauro de património histórico
Desenvolvimento de projetos educativos e culturais
Desenvolvimento de projetos de museologia e centros de memoria nas suas várias vertentes
Atividades de turismo cultural e criativo
Publicações da área.